quinta-feira, 30 de junho de 2011

Lula vai à África propor jovens como solução para novo desenvolvimento

 
    
A presidente da República, Dilma Rousseff nomeou simplesmente ex-presidente Lula como chefe da missão especial do governo brasileiro na Assembléia Geral da União Africana, que começou ontem e vai até dia 1o de julho, na Guiné Equatorial. O centro do encontro será analisar a questão da transformação da Comissão da União Africana (CUA) em Autoridade da União Africana (AUA), integrando os países do continente, e
para a adoção de medidas relacionadas com a vida da organização e sobre o orçamento para o "ano de econômico" de 2012.
E sabem qual será o principal debate temático que permeará essa grande atividade do "continente negro"? Será o "Empoderamento da Juventude para o Desenvolvimento Sustentável", sobre o qual justamente o presidente Lula está escalado a falar. Nada mais simbólico que a África discuta juventude, imbricada com um modelo novo de desenvolvimento em toda a região, e convide Lula, ícone maior de crescimento com distribuição de renda e com tanto know how para apontar o lugar dos jovens num projeto assim.
Com ele, a comitiva será composta também pelo subsecretário-geral político do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Paulo Cordeiro de Andrade Pinto, a embaixadora do Brasil na Guiné Equatorial, Eliana da Costa e Silva Puglia, e a embaixadora do Brasil em Adis Abeba, Isabel Cristina de Azevedo Heyvaert. As PPJs são um tema que cresce cada vez mais na África, especialmente na África do Sul, Angola e Moçambique, sem contar que no norte do continente está em curso - autênticas ou farsantes, como na Líbia - "Primaveras Árabes", onde os jovens, que são a maioria da população, configurando também um contexto de bônus demográfico, marcham por oportunidades e liberdades.
O objetivo da palestra que será ministrada por Lula, segundo dirigentes da União Africana, é "acelerar a capacitação da juventude para o desenvolvimento sustentável".
Mais uma vez, à exemplo da China, BRICs e Peru o Brasil e a JPT tem muito a colaborar em experiências com esse processo que se abre com força na África.

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