O que é Bullying?
Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
O que é Homofobia?
Homofobia caracteriza o medo e o resultante desprezo pelos homossexuais que alguns indivíduos sentem. Para muitas pessoas é fruto do medo de elas próprias serem homossexuais ou de que os outros pensem que o são. O termo é usado para descrever uma repulsa face às relações afectivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo, um ódio generalizado aos homossexuais e todos os aspectos do preconceito heterossexista e da discriminação anti-homossexual.
Assuntos semelhantes, uma boa e uma má notícia.
A boa é que as escolas e demais instituições de ensino público e privado serão obrigadas a criar um ambiente seguro para os estudantes, evitando o bullying. A medida foi aprovada em caráter terminativo pelo Senado e não passa por mais nenhuma comissão antes de seguir para a Câmara Federal. Ela vai integrar a LDB e incluirá o treinamento técnico e pedagógico de todos os funcionários que atuam nas escolas, incluindo os que não são educadores.
O movimento do legislativo é uma resposta à graves quadros de violência psicológica e física de jovens contra jovens nas escolas, com enormes prejuízos nas trajetórias juvenis vitimizadas, geralmente, por atitudes covardes e sem punição. A decisão do Senado é um aceno importante, mas que ainda deixa vazio o espaço para a necessária punição mais rígida a quem comete essa violência, que precisa ser sim tipificada no Código Penal e buscar a responsabilidade também civil de acordo com cada caso.
A má notícia é justamente um dos fundamentos da boa: um levantamento inédito, feito com base no questionário socioeconômico do ENEM, entre 2004 e 2008, mostra um crescimento de 160% no número de pessoas que se declararam vítimas de homofobia no Estado de São Paulo, índice é superior à média do País, cujo aumento foi de 150%, e coloca o Estado na lista dos cinco mais homofóbicos do Brasil, atrás de Santa Catarina (211%), Paraná (175%), Rio Grande do Norte (162,5%) e Alagoas (164,7%).
É evidente que a criminalização da homofobia e uma legislação que puna efetivamente o bullying estão intrinsecamente vinculadas e não podem mais esperar, sob pena de consolidarmos no Brasil um extermínio psicológico, cultural e físico de jovens LGBTs ou que não estejam em consonância com os padrões de masculinidade, virilidade, etc, hegemônicos na educação brasileira, origem de ambos os crimes.
Nos dois casos temos a crise da modernização. De um lado, uma pluralidade de manifestações comportamentais e a coragem de assumir identidades diversas das predominantes, estimuladas inclusive pelas mudanças que o Brasil vem experimentando. De outro, a reação a esse processo. Definir o lado vitorioso é tarefa da luta da juventude brasileira na sociedade e para cima do Estado. Sem medo, pena ou conivências e conveniências político-ideológicas.
A boa é que as escolas e demais instituições de ensino público e privado serão obrigadas a criar um ambiente seguro para os estudantes, evitando o bullying. A medida foi aprovada em caráter terminativo pelo Senado e não passa por mais nenhuma comissão antes de seguir para a Câmara Federal. Ela vai integrar a LDB e incluirá o treinamento técnico e pedagógico de todos os funcionários que atuam nas escolas, incluindo os que não são educadores.
O movimento do legislativo é uma resposta à graves quadros de violência psicológica e física de jovens contra jovens nas escolas, com enormes prejuízos nas trajetórias juvenis vitimizadas, geralmente, por atitudes covardes e sem punição. A decisão do Senado é um aceno importante, mas que ainda deixa vazio o espaço para a necessária punição mais rígida a quem comete essa violência, que precisa ser sim tipificada no Código Penal e buscar a responsabilidade também civil de acordo com cada caso.
A má notícia é justamente um dos fundamentos da boa: um levantamento inédito, feito com base no questionário socioeconômico do ENEM, entre 2004 e 2008, mostra um crescimento de 160% no número de pessoas que se declararam vítimas de homofobia no Estado de São Paulo, índice é superior à média do País, cujo aumento foi de 150%, e coloca o Estado na lista dos cinco mais homofóbicos do Brasil, atrás de Santa Catarina (211%), Paraná (175%), Rio Grande do Norte (162,5%) e Alagoas (164,7%).
É evidente que a criminalização da homofobia e uma legislação que puna efetivamente o bullying estão intrinsecamente vinculadas e não podem mais esperar, sob pena de consolidarmos no Brasil um extermínio psicológico, cultural e físico de jovens LGBTs ou que não estejam em consonância com os padrões de masculinidade, virilidade, etc, hegemônicos na educação brasileira, origem de ambos os crimes.
Nos dois casos temos a crise da modernização. De um lado, uma pluralidade de manifestações comportamentais e a coragem de assumir identidades diversas das predominantes, estimuladas inclusive pelas mudanças que o Brasil vem experimentando. De outro, a reação a esse processo. Definir o lado vitorioso é tarefa da luta da juventude brasileira na sociedade e para cima do Estado. Sem medo, pena ou conivências e conveniências político-ideológicas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário